O autor de ação patrocinada pela MNSP trabalhou em escala 6 x 1, com jornada de trabalho contratual de 44 horas semanais e 7h20min por dia, entretanto, restou comprovado que não anotava corretamente o horário de saída e de almoço, uma vez que não era permitido por seus superiores.
Ficou comprovado que o autor praticou horas extras não batidas no ponto, ou seja, batia o ponto e voltava a trabalhar, tanto na saída como no horário do almoço, onde anotava 1h mas de fato apenas usufruía de 15 minutos para refeição e descanso.
Diante disso, acertadamente a juíza da 55ª Vara do trabalho deferiu horas extras não anotadas, invalidando o cartão de ponto do autor, ganhando este as horas extraordinárias, assim consideradas as excedentes de 7h20min diárias.